Comparação dos crimes contra a vida nas UPPs antes e depois da Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016 no Rio de Janeiro

Autores/as

  • Jorge Luiz de Jesus Goulart Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil Autor/a
  • Paulo Henrique Couto Simões Força Aérea Brasileira, Brasil Autor/a
  • Marcello Montillo Provenza Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil Autor/a
  • José Fabiano da Serra Costa Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil Autor/a

Palabras clave:

UPP, Copa do Mundo 2014, Jogos Olímpicos 2016, Análise de Correspondência

Resumen

Durante anos, o Estado combateu o crime organizado nas comunidades mais carentes, em sua grande maioria, controladas pelo tráfico de drogas (MACHADO DA SILVA, 2010; LEITE, 2012; RUEDIGER et al., 2017). No final de 2008, o governo do estado do Rio de Janeiro optou pela implantação de um novo modelo de policiamento, as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), com o objetivo de consolidar o controle estatal sobre esses territórios com forte influência da criminalidade e, também, de poder proporcionar o desenvolvimento social e econômico destas regiões. Na época, este modelo, que foi considerado inovador, chegou a obter alguns elogios e bons resultados iniciais (BURGOS et al., 2011; LEITE, 2012; DE JESUS, GOMES, NGULO-MEZA, 2014). A partir dos dados disponibilizados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), o objetivo deste estudo é identificar as possíveis mudanças de comportamento (ou migrações) ocorridas nos delitos contra a vida nas UPPs ao longo do tempo. A análise de correspondência mostrou que, das 38 comunidades estudadas, 11 tiveram associações piores após os eventos.

Biografía del autor/a

  • Jorge Luiz de Jesus Goulart, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

    Doutorando e Mestre em Ciência da Computação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Bacharel em Estatística pela mesma instituição. Atualmente é técnico administrativo da UERJ

  • Paulo Henrique Couto Simões, Força Aérea Brasileira, Brasil

    Mestre em Engenharia Industrial pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e Bacharel em Estatística pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Atualmente é estatístico na área de
    Planejamento e Controle para a Força Aérea Brasileira. 

  • Marcello Montillo Provenza, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

    Doutor em Engenharia Química pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Mestre em Estudos Populacionais e Pesquisa Social pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE) e Bacharel em
    Estatística pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É Professor Assistente do Departamento de Estatística da UERJ e do Departamento de Matemática da FFP/UERJ

  • José Fabiano da Serra Costa, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

    Doutor e Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Bacharel em Engenharia Elétrica pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ). Professor Titular do Departamento de Estatística da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Publicado

2023-12-01

Número

Sección

Artigos